Destaques da música instrumental experimental são atrações do festival Pequenas Sessões
Um pouco sobre Zémaria
Seguindo uma linha que nos remete ao CSS, Zémaria aposta nos synth pop’s e mostra em The Space Ahead, seu terceiro álbum, é uma redescoberta entre suavidade e potência, e entre minimalismo contido e sintetizadores não complexos.
The Space Ahead não é apenas um disco de música eletrônica batida e maçante. É um álbum de música eletrônica, mas um eletrônico cantado e tocado. Em tons exatos, a vocalista Sanny Lys, proporciona certa calmaria em músicas como “Any Distance”, que inclusive ganhou videoclipe.
Em 2002, o Zémaria lançou um disco homônimo, e em 2007 colocou na pista o 11 Trax. De lá pra cá, o grupo mostrou ser daqueles que amadurecem rápido. Com um som repaginado, a banda consegue fazer em seu último álbum com nove faixas, coisa que muita gente grande não consegue: um disco que soe bem aos ouvidos na primeira audição.
Supregrass acabou?
Poxaaaaaa... Após 17 anos e 7 discos lançados (o último em 2008, Diamond Hoo Ha) o Supergrass anunciou o fim de sua carreira à imprensa britânica. A informação vem do semanário NME e deixa os fãs mais tristes. A banda está trabalhando em um novo disco, mas ainda não há confirmação se ele sairá mesmo ou não. O Supergrass está com quatro shows agendados na Europa, que fariam parte de uma turnê de despedida do grupo. Será?
Passion Pit - Little Secrets
Gostei muito desse clipe do Passion Pit. Sem contar que a música e o disco Manners também são muito bons. Indico.
Franz Ferdinand em Brasília
Ela me ofereceu carona e chegamos no Marina Hall, 5 min após o início da apresentação do grupo brasiliense. O show ganho um “up”, com a participação de Felipe, conhecido na cidade como Tornozelo, ou Tornô (Watson). Músicas que não tinham tantos teclados, ganharam solos e surpreenderam a platéia. Muita gente que não conhecia a banda tentou até cantar junto e ajudou na hora das palmas. O The Pro tocou para cerca de 500 pessoas, que já se exprimiam na frente para não perder seu lugar na hora do Franz Ferdinand.
No intervalo, entre um show e outro, descobrir que a cerveja custava R$ 5,00 e a água R$ 3,00, era realmente de tirar a graça de qualquer um. Mas não havia como não consumir nenhum dos dois com o show que estava por vir.
O Franz Ferdinand subiu ao palco e levantou a galera. O show deles é simples e calcado todo na música. Eles não usam efeitos psicodélicos, nem borboletas voando ou bolas gigantes e mesmo assim impressionam. A energia no palco é tão contagiante quanto à música. Dependendo do lugar que você estava, por exemplo, o telão nem parecia fazer algum sentido.
O mar de pessoas pulando e vibrando a cada canção, quando a banda mal havia dado o seu primeiro acorde, era de deixar qualquer um incentivavo a pular mais e cantar mais alto.
Feliz foi saber que eles curtiram Brasília, que aprenderam palavras em português nos vários shows que já fizeram pelo país e que a alegria de estar tocando em lugar diferente também os contagiou.
Eu não preciso contar que teve um momento percussivo, que o stelist foi o mesmo dos outros shows feito nesta turnê. Nem que em um momento Alex Kapranos cantou: “Brasília”, porque esses e outros detalhes vocês já leram por aí. Mas o que eu posso contar, é que nunca vi pessoas tão suadas, indo felizes para casa tomar um banho e dormir.
por Unknown - sábado, abril 03, 2010
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Videoclipe - Moptop
Estava mexendo pela internet e achei esse novo clipe do Moptop. A banda lança mais um vídeo do CD Como se Comportar (2008). Achei legal, mas quase não parecem o baixista, Daniel Campos, nem o guitarrista, Rodrigo Curi. Uma pena!
The Pro abre para o Franz em Brasília
O show em Brasília é hoje e aposto eu, que os meninos do The Pro estejam com o coração pulando de alegria por tocarem antes dos escoceses.
Bati um papo com Zé, vocalista da banda sobre a expectativa para o show e um pouco sobre o som do grupo. Segue aí embaixo, com cara de Gtalk mesmo!
The Pro: Bem antes de todo mundo. Nós ficamos sabendo antes deles terem escolhido as outras bandas, por isso não podíamos contar para ninguém. Só nos preparar. O cara ligou dizendo que o nosso material tinha sido enviado para o Franz. Depois de uns dias, veio a confirmação que eles haviam nos escolhido. Mas não podíamos liberar a info.
A Festa: Nossa! Ficar segurando foi foda, então, hein?! Ficaram na pressão de querer sair contando para Deus e o mundo e talz.
The Pro: Total! Querendo explodir. Queria contar pros nossos amigos que tem banda, compartilhar com eles. Tiro, Watson, Super Stereo. O Tornô (do Watson) foi o primeiro a saber, pois o convidamos para tocar com a gente.
A Festa: Mas vc num contou nem para sua mãe?
The Pro: Ah sim! Para a família e pessoas que a gente confiava, sim. Grandes amigos e tal.
A Festa: E além do Tornô, alguém vai tocar tb? Algum outro convidado?
The Pro: Cara, o Moraes (vocalista do Tiro Williams) faria uma participação, mas não estamos conseguindo credenciais para todos. Então não poderá ser dessa vez. Nosso desejo era colocar The Pro, Tiro e Watson em cima do palco de algum jeito... Essas bandas são muito amigas e acho que representam legal a cena independente de Brasília. Pelo menos mais uma banda além da gente, estará representada lá.
A Festa: Bacana! E vcs pediram as 50 toalhas brancas? Hahahahahaha!
The Pro: Alê, a gente tá chorando pra passar o som e pela credencial do nosso roadie. Então, pense! Nem namoradas, família, nem nada, vão estar com a gente lá. Mas por outro lado, vamos fazer de tudo. O pior já passou. Estamos muito gratos ao Franz. Nunca imaginei que uns caras da Escócia fossem ajudar a gente.Vc imaginou? Hehehehehe! Mas justiça seja feita, o Móveis já deu uma força pra gente também.
A Festa: É? como? Chamando para tocar nos “Convidas” da vida?
The Pro: Nos chamaram pro “Movéis Convida”, quando a gente não tinha tocado em lado nenhum. Foi antes do Porão (O The Pro tocou dois anos seguidos no Porão do Rock, 2008 e 2009).
A Festa: E vem cá, vc já curtia o Franz? Como conheceu a banda?
The Pro: Eu conheci a banda quando estava formando o The Pro, “cresci” ouvindo Franz. São os professores. E os Hives também.
A Festa: Cresceu ouvindo Franz?
The Pro: Digo, levando em conta a banda, entende? Eles estouraram em 2006 e nós começamos em 2005.
A Festa: Mas agora a banda tá com um esquema mais eletrônico. De onde vem isso?
The Pro: Em 2005 eu e o Pil (que não faz mais parte do grupo) demos o nome pra banda de “The Pro”, justamente porque a gente queria que parecesse uma banda meio eletrônica. Então, o que estamos fazendo agora já tinha sido planejado, só que não conseguíamos fazer antes. Faltava grana e conhecimento. Aí quando rolou, rolou! Isso é legal de dizer, pois não estamos tocando o que tá na moda. Nós estávamos querendo, era tocar junto com ela, ou antes dela. E é o que eu mais gosto também. Estamos naquela fase de buscar o nosso som. Aí sempre rola de tentar cavar sempre mais fundo.
A Festa: O que é muito legal! Tem que ir testando mesmo!
Repentista gringo versão 2010
por marcelo - quarta-feira, março 17, 2010
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Banda punk Agent Orange em turnê pelo Brasil
| Bolshoi Pub | Goiani, Brazil | ||
| Bar do Ze | Campinas, Brazil | ||
| Club 2800 | Londrina, Brazil | ||
| Vox Bar | Curitiba, Brazil | ||
| CB Bar | Sao Paulo, Brazil | ||
| Abril Pro Rock | Recife, Brazil | ||
| Espaco 104 | Belo Horizonte, Brazil | ||
| TBA | B R A Z I L |
por marcelo - quarta-feira, março 10, 2010
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Danzira: a mistura improvável de Danzig e Shakira
por marcelo - quarta-feira, março 10, 2010
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Super Flaming Night em BH
O Fusile abre a noite com um show incendiário, apresentando em sua cidade natal as músicas que estarão em seu primeiro EP, Coconut Revolution, a ser lançado ainda no primeiro semestre de 2010. Com uma mistura enérgica que caminha entre o rock alternativo, ska e punk, antes mesmo de realizar seu primeiro registro fonográfico a banda já se apresentou em importantes eventos da música independente, como o festival Garimpo (BH), festival de aniversário da Casa da Matriz (RJ) e aniversário da Obra, clássico reduto do rock alternativo de BH.Antes de embarcar para os Estados Unidos para se apresentar no cultuado festival South by Southwest em Austin (Texas – EUA), os curitibanos do Copacabana Club lançam em BH o CD/EP “Tropical Splash”, respaldados por apresentações contagiantes que conquistaram o público de grandes festivais pelo país.
Quem também sobe ao palco do Lapa são os paulistas do Firebug, com uma mistura sonora que leva ska, rocksteady, dub e reggae. A banda já excursionou por vários países da Europa, tocou ao lado de verdadeiras lendas do ska/reggae mundial como Skatalities, Slackers e outros. A banda se firmou como principal expoente brasileiro nesse segmento musical e traz na bagagem seu recém lançado CD “Outra Coisa”.Para os amantes do stoner rock – gênero que abusa de riffs graves e lentos com uma pegada 70´s - o Black Drawing Chalks promete um show cheio de guitarras pscicodélicas. Em 2009, os goianos lançaram “Life is a big holiday for us”, eleito pela revista Rolling Stone um dos melhores álbuns de 2009 e que contém o hit “My favorite way”, também eleito pela revista como melhor música de 2009. A banda contará com a participação especial de Chuck Hypolitho (ex-Forgotten Boys), com quem recentemente montaram o projeto intitulado Love Bazucas.
por marcelo - quinta-feira, março 04, 2010
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Videoclipe - Hot Chip
Não sou lá muito fã do Hot Chip e achei o disco deles (One Life Stand, lançado este ano) eletrônico demais para mim. Mas, se tem uma coisa que esses grupos (e os novos tem aprendido muito bem) sabem fazer bem são videoclipes. Assista abaixo o vídeo da música que dá nome ao disco e diz se não é legal.
por Unknown - quarta-feira, março 03, 2010
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Entrevista - Volver
O Volver nasceu em 2003, na década em que as bandas de Recife estavam começando a despontar por não fazer o manguebeat de Chico Science e Fred 04. O primeiro disco, Canções Perdidas Num Canto Qualquer (Senhor F Discos, 2005) chamou a atenção da crítica e fez com que a banda começasse a viajar pelo país mostrando o seu som. Três anos depois, saiu Acima da Chuva, álbum que mostra um crescimento e um salto de qualidade enorme em relação ao anterior. As letras e canções foram mais bem trabalhadas, mostrando que a banda é muito mais. Formada por Bruno Souto (vocal e guitarra), Fernando Barreto (baixo e vocais), Zeca Viana (bateria e vocais) e Kleber Cróccia (guitarra e vocais), aproveitamos as férias para fazer um bate bola com a banda. Fizemos cinco perguntinhas básicas para Bruno Souto sobre os últimos tempos na vida da banda e também queríamos saber o que vinha por aí. Confira.
A Festa Nunca Termina: O segundo disco de vocês, Acima da Chuva (Senhor F, 2008), mostra um amadurecimento musical muito grande. Além da gravação e finalização do disco estar bem melhor. Como dá para explicar essa revolução no som de vocês?
Bruno Souto: Com relação ao repertório, eu diria que foi um processo natural, visto que foram 3 anos depois da nossa estréia. E 3 anos é muito tempo, né? Nos conhecemos melhor no estúdio e fora dele, viajamos muito, interagimos e ouvimos muitas bandas e artistas que passamos a gostar. Isso influencia na hora de compor e arranjar as canções. Mas com certeza não foi nada planejado e tal. Simplesmente evoluimos como músicos e como pessoas. Eu mesmo notei uma profundidade maior nas minhas letras e melodias. Teve também uma mudança de bateristas do primeiro pro segundo disco, o que também traz algumas mudanças.
Já em relação a gravação e finalização do disco, não sei se há uma qualidade maior, até porque o Acima da Chuva foi gravado no mesmo estúdio e com os mesmos produtores do primeiro. Eu acho que o que mudou foi a abordagem de produção. No primeiro disco, queríamos que as músicas soassem o mais próximo possível com o que era nosso show ao vivo. Já no segundo foi uma produção mais "disco de estúdio" mesmo.
A Festa: Acima da Chuva abriu muitas portas para vocês. Qual foi o lance mais legal que rolou depois desse disco?
Bruno Souto: Na minha visão, foi um aumento significativo de público, principalmente em Recife. A galera tá indo pros shows, cantam as músicas, interagem com a gente na internet, etc. Isso acontece muito mais do que na época do primeiro disco.
A Festa: Vocês tomaram uma decisão muito importante ano passado. Deixaram a cidade natal, Recife e se mudaram para São Paulo. Como esse passo tem ajudado na carreira de vocês? Tem rolado mais shows? Mais convites interessantes? Com esse mundo mais globalizado e com a internet, ainda sim uma banda tem que mudar para Sampa?
Bruno Souto: No nosso caso, achamos que seria mais interessante fixar residência em São Paulo, por várias razões. Entre as mais importantes seria estar mais bem localizados geograficamente pra fazer shows, principalmente no sul e sudeste. Estar mais juntos do enorme esquema de mídia que São Paulo oferece e vivenciar uma experiência de mudar de cidade com os amigos de banda. Sem contar que, só de dar um passo desses, você passa a ser mais respeitado em seu estado, o que já sentimos quando voltamos agora pra Recife pra alguns shows. Isso influencia também outras bandas a correrem atrás de uma maior visibilidade fora de Recife, apesar da internet.
Pra Volver está sendo ótimo, pois conseguimos vários espaços em TVs, rádios, internet, etc. E aos poucos, com shows, estamos conseguindo aumentar nosso público em Sampa. É um processo lento, mas gratificante, assim como foi em Recife: de show em show, conquistamos nosso espaço.
A Festa: Depois de lançar já três videoclipes (“Acima da Chuva”, Tão perto, tão certo” e “Dia Azul”) o que vocês estão projetando para 2010. Já tem música nova rolando? Eps? Um terceiro álbum?
Bruno Souto: Em 2009, além dos já citados, lançamos o videoclipe da música "A Sorte", que ficou muito bonito. Nesse ano, esperamos conseguir apoio financeiro pra lançar nosso primeiro DVD, que foi gravado aqui em Recife, no Teatro de Santa Isabel. Queremos gravar nosso terceiro disco, que se chamará Próxima Estação, que também é o nome de uma música nova disponível, como demo, em nosso Myspace. Ah, lançaremos agora no primeiro semestre o quinto videoclipe do disco Acima da Chuva. Será da música "Não Sei Dançar". Ano passado, no Abril Pro Rock, além de tocarmos, montamos uma tenda pra filmar quem quisesse dançar. E são essas imagens que irão se transformar no videoclipe. Acho que vai ficar bem bacana, e engraçado.
A Festa: Só uma curiosidade. Como a banda se juntou? Quem foi o digamos, “mentor” da turma?
Bruno Souto: A Volver surgiu em 2003, pelo menos a idéia de banda, pois demoramos a achar baterista e baixista interessados e que se enquadrassem no tipo de som que a gente queria fazer. Eu queria formar uma banda e estava começando a compor influenciado por bandas que sempre gostei desde criança (Beatles, Renato e Seus Blue Caps, The Who, Beach Boys, Mutantes) e então convidei meu amigo Diógenes Baptisttella (guitarrista) pra formar a Volver. Foi assim que tudo começou. Com o tempo vários integrantes foram entrando e saindo. Sou o único membro fundador que restou. O Diógenes saiu da banda em 2008 pra morar na Europa.
Nuda com música nova
A banda pernambucana Nuda aproveitou o convite do pessoal do Música de Bolso e lançou uma música nova no projeto. A dica é conferir o que os meninos estão aprontando, já que estão preparando seu disco, que se chamará A maré nenhuma e está previsto para junho.
Uma festa muito louca!
A entrada custa míseros R$ 7. Pode crer que vai valer muito a pena.
por marcelo - segunda-feira, janeiro 25, 2010
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Novo vídeo do Hadouken!, "Turn the lights out"
Ps: o vocalista é a cara do Daniel de Oliveira.
por marcelo - quinta-feira, janeiro 21, 2010
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